Resumo: Neste artigo, reflito sobre a relação entre mulheres indígenas e feminismos no atual contexto argentino. Focalizo a análise nos discursos de Moira Millán -mulher mapuche, weichafe e referente do Movimento de Mulheres Indígenas para o Bem Viver- em diversas instâncias: fóruns, encontros, entrevistas na mídia e comunicados nas redes sociais. Nesta base empírica, procuro mostrar como esses discursos articulam uma prática política que impugna duas dimensões da construção do comum: a maneira pela qual é construída a memória e a maneira pela qual a violência contra as mulheres se torna visível. A partir daí, aponto alguns desafios que isso implica às políticas feministas que buscam hegemonizar novos horizontes emancipatórios.
Abstract: In this article I reflect on the relationship between indigenous women and feminisms in the current Argentine context. The analysis is focused on Moira Millán -a Mapuche woman, weichafe and Indigenous Women Movement for Good Living referent- and the speeches she delivered in forums, meetings, social media releases and interviews with media and digital magazines. On this empirical basis, I seek to show how these discourses articulate a political practice that challenges the construction of the common within two dimensions: the way in which memory is constructed and the way in which violence against women is made visible. From there on, I point out some of the challenges this poses for feminist policies seeking to hegemonize new emancipatory horizons.
Resumen: En este artículo reflexiono sobre la relación entre mujeres indígenas y feminismos en el actual contexto argentino. Focalizo el análisis en los discursos que Moira Millán -mujer mapuche, weichafe y referente del Movimiento de Mujeres Indígenas por el Buen Vivir- pronuncia en diversas instancias: foros, encuentros, entrevistas en medios de comunicación y revistas digitales, comunicados en redes sociales. Sobre esta base empírica, busco mostrar cómo esos discursos articulan una práctica política que impugna dos dimensiones de construcción de lo común: el modo en que se construye la memoria y el modo en que visibiliza la violencia contra las mujeres. A partir de allí, señalo algunos desafíos que esto supone para las políticas feministas que buscan hegemonizar nuevos horizontes emancipatorios.